O certo na ética é equivalente ao certo na matemática: é o correto, o adequado, a áurea média.
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Spinoza em seus anseios nórdicos da verdade, suplantando os arroubos mediterrâneos da beleza, reconcilia, com sua ética, produto linearmente claro de construções silogísticas, os três sistemas anteriormente edificados: o de Buda e Jesus, com a igualdade dos homens, a virtude identificada ao amor, o bem contraposto ao mal, o de Maquiavel e Nietzsche, com a desigualdade dos homens e a virtude como expressão do poder; e o de Sócrates, Platão e Aristóteles, da virtude identificada com o saber, este como arremate da cultura.
In Etica e Prerrogativas da Profissão Contábil- CRC-RS - 1ª edição, 1989.
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