terça-feira, 31 de maio de 2011

V - ACERVO CULTURAL - A ÉTICA PROFISSIONAL

O certo na ética é equivalente ao certo na matemática: é o correto, o adequado, a áurea média.
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Spinoza em seus anseios nórdicos da verdade, suplantando os arroubos mediterrâneos da beleza, reconcilia, com sua ética, produto linearmente claro de construções silogísticas, os três sistemas anteriormente edificados: o de Buda e Jesus, com a igualdade dos homens, a virtude identificada ao amor, o bem contraposto ao mal, o de Maquiavel e Nietzsche, com a desigualdade dos homens e a virtude como expressão do poder; e o de Sócrates, Platão e Aristóteles, da virtude identificada com o saber, este como arremate da cultura.
In Etica e Prerrogativas da Profissão Contábil- CRC-RS - 1ª edição, 1989.

sábado, 28 de maio de 2011

IV - ACERVO CULTURAL - LAW

DA INTERPRETAÇÃO DAS LEIS:
Todos os nossos conhecimentos , todas as nossas ideias, se conservam. Quanto mais complicadas , tanto maiores as suas relações e consequências.Cada homem tem a sua maneira de ver; e o mesmo homem, em épocas distintas, vê de maneira diversa os mesmos objetos.
In DOS DELITOS E DAS PENAS, Cesare Beccaria, 11ª edição, Hemus Editora Limitada.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

III - ACERVO CULTURAL - LAW

DOS MEIOS DE PREVENIR OS CRIMES:

É preferível prevenir os delitos do que precisar puni-los; e todo legislador sábio deve, antes de mais nada,procurar impedir o mal do que repará-lo, pois uma boa legislação não é mais do que a arte de propiciar aos homens a maior soma de bem estar possível e livrá-los de todos os pesares que se lhes possam causar, conforme o cálculo dos bens e dos males desta existência.
In DOS DELITOS E DAS PENAS, Cesare Beccaria, 11ª edição, 1996.

domingo, 15 de maio de 2011

A ESCOLA DOS NOSSO SONHOS

Quanto melhor for a qualidade da Educação, menos importante será o papel do psiquiatra no terceiro milênio. - Augusto Cury autor de "Você é insubstituível"

II - ACERVO CULTURAL - LAW

CONDUTA

É o comportamento humano consciente dirigido a determinada finalidade , é representada por um verbo que constitui o núcleo do tipo e indica também, por vezes, o resultado ou evento a ela ligada pela relação de causalidade.
In Manual de Direito Penal, Julio Fabbrini Mirabete, Vol.2, 8ª edição

sexta-feira, 13 de maio de 2011

BIOLOGIA CRIMINAL

Estuda-se na Biologia Criminal o crime como fenômeno individual, ocupando-se essa ciência das condições naturais do homem criminoso no seu aspecto físico, fisiológico e psicológico. Inclui ela os estudos da Antropolgia, Psicologia e Endocrinologia criminais.
In Manual de Direi
to Penal, Julio Fabbrini Mirabete, 7ª edição, arts. 1º a 120 do CP

SIGNIFICAÇÃO

HOMÓGRAFAS:
São palavras diferentes na pronúncia, mas iguais na grafia.

HOMÓFONAS: são aquelas iguais na pronúncia, mas diferentes na grafia e na significação.

HOMÔNIMAS PERFEITAS: são aquelas iguais na forma(grafia e pronúncia), mas diferentes na significação. Exemplo: O fundo social pretende diminuir a miséria popular.
No filme Titanic o navio foi ao fundo do mar.
In Estudo Dirigido de Português, J.Miltom Benemann& Luis A.Cadore, 21ª edição, Língua e Literatura.

PORTUGUESE VOCABULARY

ACIMAR - elevar, concluir, acabar, rematar.

ACOMETER - Investir, atacar, assaltar, hostilizar, provocar, empreender

ACUIDADE - Qualidade do que é agudo , perspicácia, finura.
In Dicionário da Língua Portuguesa - 11ª edição.

I - ACERVO CULTURAL - LAW

VITIMOLOGIA: Preocupa-se com a pessoa do sujeito passivo da infração penal e com a sua contribuição para a existência do crime. Com as pesquisas de Von Henting, percebeu-se que a vítima pode ser colaboradora do ato criminoso, uma "vítima nata" (personalidades insuportáveis, pessoas sarcásticas e irritantes....).
SOCIOLOGIA CRIMINAL: Tomando o crime como um fato da vida em sociedade, a Sociologia Criminal estuda-o como expressão de certas condições do grupo social. .....preocupa-se essa ciência, preponderantemente, com os fatores externos(exógenos) na causação do crime, bem como as suas consequências para a coletividade. In Manual de Direito Penal, 7ª edição, Julio Fabbrini Mirabete, arts.1º a 120 CP, volume 1, 1993.

terça-feira, 10 de maio de 2011

POLÍTICA E POLITICALHA: O PODER ANTAGÔNICO



Polissídentos, antíteses e metáforas bem caberiam numa conexão dialética  entre  os substantivos ora equacionados.  Mas, podem também ser sintetizados em uma polaridade unicista. Enquanto a política se reporta a uma sistematização e organização da polis, a politicalha se ocupa da ruptura e fragmentação dessa estrutura.
Ao que a primeira tem como âmago a pluralidade de escolhas e a indicação eleitoral pelo voto, a outra encontra sua raiz nos bastidores do poder.  Sobrepuja os resultados das urnas, aniquila a vontade popular, deprecia a coletividade e  privilegia um grupo de seleta imoralidade. Ao que Abraham Lincoln, já advertia: “Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por a prova o caráter de um homem, dê-lhe o poder”.
A politicalha é o efeito reverso da política, mas não deixa de ser também o coadjuvante. Sem o cenário principal não se amolda o personagem secundário. Não existe por si só, ela é decorrente de um processo político regrado, com  liberdade de escolha, de escrutínio imparcial, de divulgação, publicidade e efeito erga omnes. É a partir desses requisitos que se forma a vontade reflexa negativa. A antítese do certo.
Nessa dicotomia de preceitos estabelecidos há de se questionar pela causa - conseqüência desses bastões da sociedade democrática. Numa assertiva apócrifa de Platão em que: “a política propriamente dita seria a arte de saber conduzir os homens”, se reconhece um requisito. E, o outro pela expressão de compatibilidade usada por Lincoln: “ Ninguém é suficientemente competente para governar outra pessoa sem o seu consentimento”.  Platão consagra o conhecimento e Lincoln o instrumento de mandato eletivo, o voto.
E, qual é a célula social do conhecimento? O pilar dos pilares?  A educação. Não há outra ferramenta disponível de acesso fácil, direto e gratuito melhor que os bancos escolares. É nesse lugar chamado escola que as regras de socialização se afirmam, os valores tomam forma e o aprendizado evolui. Tornam-se bens indisponíveis e inalienáveis. E só prescrevem se você deixar de buscar mais e mais conhecimento. Do contrário, são cláusulas pétreas, sem características de imutabilidade.
Quanto ao consentimento proclamado por Lincoln, este assume sua relevância em ano eleitoral. No momento de votar o eleitor transfere uma procuração com amplos poderes ao seu candidato. O Outorgante constitui como Outorgado o representante federal, estadual ou municipal, e como tal deve exigir o cumprimento desse instrumento de mandato. E, jamais pecar por omissão, pois a conduta omissiva permite aos outros a possibilidade de escolher por nós. E, esses outros podem ser aqueles que na essência representam a desmoralização, a ética maculada, os interesses individuais e a constituição de um poder paralelo silente, cheio de ramificações.
Por isso, nessas eleições preserve a potencialidade do seu voto e “aceita o conselho dos outros, mas nunca desista da sua opinião”( William Shakespeare).